uma vez que sua sentenca de morte



tinha sido tao nitidanente  pronuncasda sentiu-se estranhanente livre.  imaginou que devia ser esse o consolo dos condenados e depois no isso esteve sereno. não se aborreceu mais com julie mas passou a olhar por ela como uma irmã de infortunio que ainda poderia sim restaurar sua vida, ao contrario dele, doente terminal. disse a ela que ia se trocar no banheiro e que ela se trocasse ali na sala ou como quer que se chamasse aquele aposento no motorhome. demorou uns bons minutos se olhando no espelho vendo uma outra pessoa e como que desdobrando a mulher oculta em sua vida desde que foi para la olata. essa mulher nascera rachel e crescera blandine e se derramara katia e julie (nao incluiu oleana nessas "encadernacoes" de uma mistica avicia, antes decidamente colocou-a a parte como um ser do qual deveria fugir). com uma subita consciencia do Eterno, uma autentica revelacao.  saiu do banheiro pronto para pegar a mochilinha e irem para o centro procurar o homem de Bordeaux. Julie nao estava onde quer que se chamasse aquele aposento do beliche. Lá fora o mar estava quase branco da espumas das amanteigadas ondas constantes

etc. 


olhou para um lado e outro da praia, o vento cortante endurecendo a camda de sal em seu rosto 
Etc

Andrei viu pela janela que dava para o poente a vermelhidão do céu e do outro lado nuvens pesadas cobriam o farol. E como explicar aquela rubríssima luz a entrar em seus olhos? Saiu de novo. Não se vê um palmo à frente. A noite desce ameaçadora. Iria procur-la. Não que tivesse acontecido alguma coisa. Havia seus amigos nos subúrbios da cidade, para mal e para bem, seu quase noivo inclusive é daqui. Não precisa se inquietar. Apenas talvez ela precise dele para ajudar com alguma compra. E não está vestida de modo adequado. Esfriou muito depois que o sol se pôs. Sentiu um pingo. Sentiu um pingo. Gostava do cheiro da chuva na terra mas naquele momento respirou-o como enxofre.